Isso vai ter custos elevados, que alguém terá de pagar
«A contenção da gripe A entre nós assinala resultados satisfatórios até agora. Mas não vale a pena embarcar em ilusões: com as movimentações de população associadas às férias de Verão, multiplicam-se exponencialmente as probabilidades de contágio. A partir de Setembro, se quisermos diferenciar-nos positivamente de outros países, travando a passada da pandemia, a defesa principal passa por mandar para casa, por 7 a 10 dias, quem foi exposto a um possível contágio. Isso vai ter custos elevados, que alguém terá de pagar. Estamos perante um cenário com uma adversativa clara. Confrontado com uma situação de emergência para a saúde pública, o Estado não pode lavar as mãos de uma parte da conta, mas faz toda diferença saber se as organizações patronais e sindicais se conseguem concertar com ele num jogo cooperativo, do qual todos sairão a perder o menos possível; ou se cada parte vai procurar exigir o máximo da outra (trabalhadores incluídos), minimizando o seu próprio contributo, ao tentar evitar um contágio que poderá atingir um quarto da população portuguesa. Este é um teste muito sério à maturidade da concertação social em Portugal. (...)» Diário de Notícias - Editorial de 2009-07-21
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Etiquetas: gripe A
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Maria de Fátima
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