Comércio livre de armas: Não, obrigado!
Só quem nunca se tenha já sentido indignado ao ponto de identificar em si próprio instintos homicidas terá dúvidas sobre isto: há alturas na vida de uma pessoa que o melhor que pode acontecer, a ela e aos que a rodeiam, é essa pessoa não ter acesso fácil a nenhuma arma de fogo. Se houver acesso fácil a uma arma e tal coincidir com um momento de cabeça quente qualquer pessoa pode vir a cometer um acto violento irreversível. É principalmente por esta razão que sou firmemente a favor da proibição do comércio livre de armas de fogo. Mas, note-se, isto não significa que eu considere que um cidadão não tem o direito de pegar em armas se a tal for compelido pelo facto da sociedade se demitir da obrigação que tem de o proteger - a si e aos seus - dos actos criminosos. Para mim, é absolutamente inaceitável que uma sociedade organizada (o Estado) exija dos cidadãos cumpridores comportamentos que os deixam desprotegidos e, simultaneamente, por inépcia e falta de vigor na aplicação da justiça, deixe o caminho livre aos criminosos. Numa situação dessas acredito que os cidadãos livres têm o direito de se rebelar e não aceitar o destino de vítimas a que o desleixo e a inépcia do Estado os condena. O melhor caminho para a harmonia social é a existência de uma justiça efectiva, aplicada em tempo útil e com o equilíbrio que se espera de quem está a punir e não a vingar. |
Etiquetas: armas, comércio de armas, justiça
1 Comments:
Sigo de bom grado a sua lógica, as armas têm de ser proibida
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