O Grande Embuste

Miguel Abrantes no "Câmara Corporativa" fala-nos do Grande Embuste protagonizado pelo Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho: Ele disse que mas havia um desvio na execução não o justificou. havia uma derrapagem no primeiro semestre afinal já tinha sido apresentada no Documento de Estratégia Orçamental. a despesa ficou abaixo do previsto foi a receita que ficou aquém. no primeiro semestre houve derrapagem não disse que a despesa ficou abaixo do previsto e foi a receita que ficou aquém. as medidas para compensar o défice em 2011 podiam ser extraordinárias não disse que as despesas também eram extraordinárias (Madeira, BPN) e sem impacto em 2012. estava confrontado com uma situação não disse que era responsável por adiar propositadamente a arrecadação de receita (concessões, etc.) prevista para este ano. o Orçamento não era só números mas também opções políticas não disse porque decidiu o corte dos subsídios de Natal e de Férias e não outras opções. são precisas mais medidas para 2012 não as quantificou nem disse que o programa de assistência financeira já previa redução da despesa de 5.000 milhões de euros em 20012. eram precisos sacrifícios adicionais em 2012 em vez de racionalizar e reduzir nos Consumos Intermédios que pareciam tão fáceis há 6 meses de conseguir, só ataca os funcionários públicos e sobrecarrega a classe média de sacrifícios. Agora percebe-se por que o PSD queria ir para além da troika e esta retórica não passa de um embuste para aplicar as políticas que defende.