Oh Álvaro, é mesmo verdade que pretendes legalizar a escravatura?
O resultado imediato é que cada trabalhador, ao fim de um ano, vai trabalhar mais um mês à borla. Como era de esperar, a generalidade dos patrões achou pouco. Se a medida pode funcionar para supermercados, não funciona para a generalidade das empresas produtivas. Vai daí pediram mais… diminuição dos feriados, subtracção de três dias de férias e possibilidade de exigirem trabalho ao sábado. Álvaro - o dialogante - só ouve os patrões e, sem saber como tratar a situação, resolveu rapidamente o problema. Cada empresa pode usar essa meia hora como mais lhe aprouver. Aos trabalhadores resta amochar e bico calado, porque se não aceitarem as imposições do patrão são despedidos com justa causa e lá fora há muitos desempregados para os substituir. Creio que a próxima proposta do ministro Álvaro será legalizar a escravatura! (...)» |
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