Faz sentido abrir uma conta num banco estrangeiro ?
O Dinheiro Vivo aborda hoje uma questão interessante: agora que a crise do euro volta a crescer com a situação política instável na Grécia, faz sentido que um depositante, em Portugal, transfira as suas economias dos bancos nacionais para um banco estrangeiro com balcões abertos em Portugal? A resposta não é sim nem não mas, no que me diz respeito, acho que estou mais esclarecido. Só não preciso de me mexer porque já uso, há alguns anos, o Barclays. «A garantia dada pelos bancos de direito português e por aqueles que estão abrangidos pelas leis do país de origem, como é o caso do Barclays e do Deutsche Bank, são as mesmas, pelo menos em montante: 100 mil euros por depositante e por instituição. O que muda é o risco país. O Barclays está exposto ao sistema financeiro britânico e o Deutsche Bank ao alemão. Isto significa que, ao depositar dinheiro num destes bancos, será a mesma coisa que fazê-lo num balcão da instituição na Alemanha ou Reino Unido.(...) No caso do Barclays, os depósitos e os investimentos beneficiam da garantia de reembolso prestada pelo Financial Services Compensation Scheme (FSCS). O valor indemnizatório máximo que o sistema garante, por cada depositante, é de 85.000 libras (pouco menos de 100 mil euros, à cotação actual) e, no caso de investimentos, é de 50.000 libras (perto de 58 mil euros) por cada investidor. O Barclays Portugal refere, no seu site que, "nos Estados Membros da União Europeia que aderiram ao Euro, sejam os depositantes ou os investidores residentes ou não em Portugal e os depósitos ou os investimentos expressos em moeda nacional ou estrangeira, o referido valor pode ser convertido em Euros, ao câmbio da data em que o FSCS declarar a indisponibilidade de pagamento". Já o Deutsche Bank, que passou a sucursal a 1 de Agosto deste ano, está sujeito às regras alemãs bem como ao risco da Alemanha. (...)» |
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home