A "Europa alemã" não é só uma ideia arrogante e egoísta
«(...)Na "Europa alemã" onde vivemos só se avança quando e onde Berlim quer. Não se combatem paraísos fiscais, mas prepara-se uma legislação que vai fazer de Chipre o modelo de resolução bancária. Mesmo antes de existir uma união bancária completa. Com isso, a fuga dos depósitos da periferia para o Norte vai continuar, de um modo insustentável. Portugal e a periferia só têm os custos da união económica e monetária (a perda da soberania monetária) e nenhum benefício (as empresas e os bancos financiam-se a uma taxa de juro muito superior à das economias mais ricas, ficando ainda estas com uma parte significativa dos impostos das empresas com mais sucesso, como é o caso da Holanda em relação às empresas do PSI-20 português). Berlim faz as regras, aplica as regras e joga contra os outros com as regras que ela mesmo impôs. A "Europa alemã" não é só uma ideia arrogante e egoísta. É um projeto incompetente que nos deixará a todos debaixo dos seus escombros. Se não mudarmos as regras antes de ser demasiado tarde.» |
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