A Lei do Funil

Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!

Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.

2007-08-27

Açores (I)


Estive aqui ontem. E por pouco escapava-me esta paisagem fantástica da "caldeira" na Ilha do Faial. É uma cratera com 2 km de diâmetro e 400 m de profundidade que nos faz sentir muito pequeninos e, simultaneamente, maravilhados com a força da natureza.

A foto não é minha pois a minha máquina avariou-se. Mas não sendo minha é uma foto que tenta reproduzir fiel (mas parcialmente) o que se vê. Pena que a sensação de gigantesco que o local nos imprime não esteja cá. Não sei, se calhar era preciso fotografar a caldeira a partir de um helicóptero para se sentir bem a sua imponência.

O estranho é que sendo este local tão espantoso esteja tão pouco explorado do ponto de vista turístico. Não há uma casa de banho, não há um mini-restaurante, não há um ponto de apoio para venda de artigos turísticos (fotos, livros explicativos, t-shirts, etc. etc.). E se faz falta. Em especial os WCs...



1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Infelizmente tenho de concordar consigo.
No dia 6 de Junho estive com quatro amigos na "beira da caldeira", depois de termos atravessado um pequeno túnel.Tínhamos ido aos Açores com a intenção de caminhar pelos velhos trilhos, subir à montanha do Pico, do Faial e, se desse tempo e o tempo ajuda-se, de São Miguel.
Tal não nos foi possível porque só se sobe o Pico se o tempo ajudar, porque em termos de trilho, está tudo estragado, uma vez que não há um degrau recuperado , uma placa sinalética,a não ser logo no início do percurso pedonal. Com um pouco de nevoeiro é impossível orientar-se...
E tudo isto, ouvimos dizer na Vila da Madalena, para proteger uns certos guias que querem obrigar os forasteiros que visitam o monumento à natureza que é aquela ilha, a recorrer aos seus serviços de "guias experimentados".
Quanto à caldeira do Faial, tentamos descê-la ,até ao fundo. Impossível, tal o estado deplorável em que se encontra aquele verdadeiro caminho de cabras.
Mesmo assim chegamos quase ao fundo da caldeira...Para nossa decepção, não conseguimos chegar ao centro da mesma, disfrutar daquele autêntico prado natural,daqueles pequenos lagos que se avistam de cá de cima, porque uma imensa malha de silvas e silvado, e outra vegetação, não permitiram. Tivéssemos nós levado conosco umas foices ou umas podóas e, talvez, com menos de uma hora de trabalho de desmatação, tínhamos atingido pelo menos um dos nossos objectivos.
O taxista que nos levou até lá disse-nos, acreditamos nós, meio a sério meio a brincar, que tudo estava e continuaria assim..."para proteger a natureza, umas ervinhas e uns bicharos que vivem lá em baixo", talvez uns coriscos, dizemos nós.
Nós também defendemos a natureza, porque se não fosse assim, nunca iríamos ao Pico e ao Faial passar parte das férias.
Há ali desleixo e, díriamos mesmo, desonitidade da parte de todas as entidades, públicas e privadas, que através de catálogos promocionais muito sugestivos e de Sítios ,na INTERNET, muito luzidios, não fazem mais do que enganar o potenciais turitas. A grandiosidade da montanha do Pico e a imponência da Caldeira do Faial merecem muito mais.
Com o devido respeito, acho que a falta das casas de banho até um problema menor.
Em São Miguel, felizmente, tivemos mais sorte.Enfim, nem tudo foram espinhos.
Um abraço!
João Catilina

terça set. 11, 11:05:00 da tarde  

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