A Lei do Funil

Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!

Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.

2007-10-07

É suposto que a polícia tem por função defender os cidadãos, ou não é assim?


Como resolver estas situações?

Já não é a primeira vez que ouvimos falar de situações como esta. Alguém vê furtado um seu bem (carro, mota, etc.) e depois, embora apreendido pelos agentes da autoridade, nunca consegue a devolução do mesmo... Estranho não é? Pois é. Mas acontece. O primeiro passo para isso acontecer começa pela falta de diligência dos agentes da autoridade em informarem os legítimos donos de que apreenderam o seu bem aos larápios. Porquê essa falta de diligência? Também gostava de saber.

Na notícia a situação é bem caricata mas corresponde ao padrão usual. O larápio é detido mas logo devolvido à liberdade.

A recuperação da viatura nunca chegou a ser comunicada oficialmente à Junta da Brandoa. Foi um agente da PSP de serviço naquela freguesia que teve conhecimento da situação e a comentou com um funcionário da autarquia, que por sua vez a reportou ao Presidente da Junta
O bem é apreendido e, pelo andar da carroça, nunca mais volta para as mãos do dono. Ou volta depois de ter apodrecido num parque exposto aos elementos. É assim a justiça que temos...

DN: «Um veículo ligeiro com basculante pertencente à Junta de Freguesia da Brandoa que, na madrugada de 26 de Agosto último, foi roubado em frente das instalações daquele organismo, no concelho da Amadora, a uma escassa centena de metros da esquadra local da PSP, foi recuperado pela GNR da Lourinhã. Mas a viatura ainda não foi devolvida à entidade proprietária.

Durante uma operação stop naquela localidade, uma brigada de agentes mandou parar o condutor da viatura, que circulava com matrículas falsas, "ainda com a basculante em cima e com o logotipo da junta na carroçaria", confirmou ao DN fonte policial.

Detido pela GNR, o alegado autor do roubo foi presente a tribunal, mas foi libertado pouco depois, sujeito a termo de identidade e residência. Mas o veículo continua apreendido, à guarda da GNR da vila onde foi localizado, desde o dia 11 de Setembro, altura em que foi identificado e recuperado. "É a justiça que temos. O carro está preso e o ladrão, que, segundo nos disseram, fazia parte de uma rede, está na rua", lamentou um dos funcionários da junta.

Pouco esperançado em recuperar a viatura roubada, Armando Paulino, o autarca que preside à junta de freguesia, já tinha entretanto começado a ver preços para substituir aquela carrinha. "Faz-nos falta. Precisamos dela", justifica. Entretanto, suspendeu o processo, enquanto espera que o veículo roubado, que tem apenas o canhão da porta danificado, seja devolvido.

A recuperação da viatura nunca chegou, no entanto, a ser comunicada oficialmente à Junta da Brandoa. Ao que o DN conseguiu apurar, foi um agente da PSP de serviço naquela freguesia que teve conhecimento da situação e a comentou com um funcionário da autarquia, que por sua vez a reportou ao presidente. Armando Paulino contactou depois o comandante da esquadra local, que após várias diligências confirmou a apreensão do veículo e a captura (e posterior libertação) do homem que o roubou. »



1 Comments:

Blogger espinhos e outras flores said...

Isto é o pão nosso de cada dia. conhoço um senhor a quem roubaram a mota. Foi chamado à esquadra a fim de identificar uma que tinha sido apreendida com matricula falsa, mas que parecia corresponder à descrição feita pelo queixoso. Este identificou imediatamente a viatura pelas marcas pessoais que lhe tinha aplicado, mas dado a matricula não corresponder e não ter conseguido fazer prova de ser a sua, ainda não lhe foi restituida e já lá vão 2 anos! É a justiça que temos!...

segunda out. 15, 12:31:00 da manhã  

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