Em se tratando de Portugal, já não surpreende...
«(...) Por cá, temos uma plataforma digital terrestre na qual não foi sequer posta a hipótese de oferecer a toda a população os fluxos que o operador de Serviço Público já disponibiliza nas redes de cabo e temos uma opção política relativamente ao ‘dividendo digital’ que prevê a realização de leilões futuros; temos, em suma, um processo de mudança radical ao qual o Estado parece querer ser tão alheio a ponto de até lhe custar sequer ser regulador. Vamos ter a TDT mais pobre da União Europeia, num modelo claramente determinado pelos interesses das grandes empresas em desfavor do cidadão, que podia – se a ANACOM e o governo assim tivessem entendido – ter acesso a mais e melhor oferta e a uma redução de custos significativa no acesso à banda larga. Vamos ter, a médio e longo prazo, que pagar mais por serviços aos quais poderíamos ter acedido a preço quase simbólico. Dir-se-á que, em se tratando de Portugal, já não surpreende. Mas devia, não devia? » |
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