O contrário do fascismo é a democracia, não é outro totalitarismo qualquer!
Depois de tanta conversa e imagens sobre o tema da agressão a Vital Moreira no 1º de Maio (tanta que deu para enjoar o tema) eis que Fernanda Câncio, no Diário de Notícias, Seria, é claro, interessante saber onde andavam as autoridades policiais que em regra são deslocadas para a zona de manifestações
aponta (finalmente) para aquilo que é verdadeiramente essencial: o facto de agressões físicas serem, sempre, um caso de polícia.
FC: «(...)As reacções foram (ou acabaram por ser), na generalidade, de desaprovação, com a notória e iniludível excepção da direcção do PCP. Mas uma questão foi pouco ou nada abordada: a da natureza do sucedido. Essa natureza foi aliás diluída na reacção dos próprios visados, que elidiram a sua componente mais óbvia: a de crime contra a liberdade e a integridade moral e física, e portanto de caso de polícia. É um erro. Conduzir as agressões e injúrias para o plano político-partidário e exigindo apenas por elas um pedido de desculpas opera, paradoxalmente, uma espécie de banalização da violência. Mais: permite que o caso se instrumentalize numa troca de galhardetes e acusações que chegou ao ridículo dos pedidos de desculpas cruzados. |
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