Se queremos salvar o doente, não podemos matá-lo com a cura
«(...) A descida dos juros pornográficos que a União Europeia cobrava à Grécia, à Irlanda e a Portugal, para juros compatíveis com os já cobrados pelo FMI demonstra que a Europa compreendeu o que o Fundo Monetário Internacional já tinha percebido desde o início: se queremos salvar o doente, não podemos matá-lo com a cura. (...) Foi preciso o susto da subida dos juros na Itália e na Espanha para que o eixo Paris/Berlim percebesse que a política do castigo implacável estava prestes a cair-lhes na cabeça. Por isso, tão ou mais importante do que o anúncio da descida dos juros, é a extensão do prazo de pagamento de sete anos e meio para 15 anos e a criação de um “plano Marshal europeu” para a Grécia. (...)» |
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