A Lei do Funil
Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!
Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.
2011-01-31

2011-01-30

2011-01-28
Quando a "civilização" nos dá a sensação (falsa) de estarmos em segurança...
No início deste ano de 2011 todos ouvimos falar das grandes inundações na Autrália e dos danos que daí resultaram. O vídeo mais abaixo mostra o que aconteceu quando uma chuvada mais intensa engrossou, em poucos minutos, um pequeno ribeiro que passa junto a um edifício de escritórios. Nas imagens só se observam danos materiais mas, como seria de esperar, ouve consequências mortais e, pelo menos, quatro pessoas morreram devido a esta inundação relâmpago. É curioso perceber que o filme estava a ser feito a partir de uma janela do edifício de escritórios e que os carros que estavam estacionados em frente (e acabam sendo arrastados) provavelmente eram de colegas das pessoas que estão a fazer o filme. A cidade onde isto se passa, Toowoomba, fica nas proximidades da intercepção de duas autoestradas e, percebe-se pelas imagens, que o local é muito desenvolvido. ![]() ![]() |

Os juros do Cavaco...
André Macedo no DN: «(...) a 48 horas das eleições,
![]() Ora bem, o que aconteceu desde segunda-feira, cumprida a ambição de Cavaco? Pois é, os malditos juros voltaram a subir acima dos 7%, um valor mortal para qualquer economia com o nosso crescimento. ![]() |

2011-01-23

2011-01-20
Meteram-se comigo e com os meus negócios...
![]() Hão-de gramar-me mais 5 anos que é para saberem como é! Eu e os meus havemos de esCavacar isto tudo!!! |

2011-01-19
Cavaco Silva: honesto até dizer chega!
![]() MST: «Não me admira muito a facilidade com que Cavaco Silva se deixou enredar na armadilha do BPN. Pode-se pensar que foi falta de previsão da sua parte, mas eu acho que foi antes falta de visão: Cavaco Silva acha-se genuinamente acima e imune ao que considera "baixa política". E baixa política, para ele, pode ser muita coisa, mesmo aquilo que é perfeitamente legítimo e normal na luta política. ![]() Não admira, assim, que, desenterrado o assunto BPN, Cavaco Silva tenha reagido conforme a sua natureza política, em três diferentes e sucessivos andamentos: indignação majestática, desconsideração política e intimidação senhorial. Na primeira fase, achou que lhe bastaria dizer que seria preciso que alguém "nascesse duas vezes" para conseguir ser tão honesto como ele - uma resposta à medida da superioridade moral que atribui a si mesmo, mas contraproducente, visto que reconhecia que o assunto BPN era uma questão de honestidade. ![]() ![]() A primeira tem a ver com a oportunidade do tema: porque é que o assunto só agora desceu à praça pública, porque é que um negócio particular, ocorrido entre 2001 e 2003, só agora surge questionado? Porque o negócio só foi conhecido em 2009, através de uma notícia deste jornal, embora já fosse falado à boca-pequena muito antes disso; porque, entretanto, o BPN foi nacionalizado e transformou-se num caso criminal, com as responsabilidades financeiras a cargo dos contribuintes; e porque, obviamente, estamos em campanha eleitoral e Cavaco Silva é candidato. ![]() A questão é esta: em teoria, qualquer um de nós (vá-se lá saber como ... ), podia ter valorizado em 140% e em menos de dois anos um investimento no BPN, e não devia explicações a ninguém. Mas quem exerce o mais alto cargo do Estado, quem, validando uma decisão nefasta do Governo, teve a responsabilidade de nacionalizar o BPN, chutando para cima de nós uma factura que neste momento vai já em 500 euros por cidadão (e muito mais para os que verdadeiramente pagam impostos) devia, pelo menos, sentir-se incomodado por ele próprio ter ganho uma pequena e instantânea fortuna onde todos nós perdemos, sem culpa alguma. ![]() Com tantos anos na "política profissional", Cavaco Silva não devia esquecer algumas das regras do jogo: ![]() Assim, ficámos a saber, por outra via, duas das respostas que ele se recusou a dar, por si mesmo: ![]() Restam as outras perguntas a que só Cavaco Silva pode responder; mas a que não responderá: quem e como o convenceu, a ele e à família, a investir na SLN, dona do BPN? Como e porquê resolveu sair? Não estranhou uma mais-valia de 75% ao ano? Não lhe passou pela cabeça que isso pudesse ser um negócio de favor à sua pessoa política? Não desconfiou, para mais sendo professor de Finanças, da solidez de um banco que assim remunerava investimentos particulares? Conhece mais algum cliente do BPN que tenha realizado semelhante negócio com o banco? Ou mais alguém que tenha realizado negócio semelhante com qualquer outro investimento financeiro, nessa altura? Responda ou não, já é tarde de mais». Miguel Sousa Tavares, no Expresso ![]() |
