A Lei do Funil
Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!
Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.
2012-02-29
2012-02-28
2012-02-26
2012-02-23
Assunção Cristas trabalha que se farta...
Assunção Cristas trabalha que se farta e na terça-feira de Carnaval convidou o fotógrafo da Lei do Funil para passar lá pelo Super-Ministério e comprovar isso mesmo:
Aqui fica o testemunho. O problema é que os nossos colegas do blog "WeHaveKaosInTheGarden" também andaram por aí a circular de máquina fotográfica. E não é que apanharam dois (2!) super-ministros a reinar ao Carnaval?! Ora vejam lá, o Primeiro Ministro a querer ficar bem visto pela troika e estes dois na folia... |
2012-02-17
Passos Coelho, preocupado com o sucesso da troika, inicia uma recolha de donativos para a ajudar
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2012-02-15
Fim do euro: recomendações práticas…
A saída do euro pode ocorrer de forma muito caótica, podendo levar ao colapso temporário do sistema de pagamentos e de distribuição. (...) O mais provável é que a saída do euro fosse anunciada numa sexta-feira à tarde, havendo apenas o fim de semana para tratar da mudança de moeda. Logo, na sexta-feira os bancos retirariam todas as notas de euros das máquinas de Multibanco e quem não tivesse euros em casa ou na carteira ficaria sem qualquer meio de pagamento. (...) O que recomendo é algo muito simples que – todos – podem fazer. Ter em casa dinheiro vivo num montante da ordem de um mês de rendimento e a despensa cheia para um mês. Esta ideia de um mês de prevenção é indicativa e pode ser adaptada à realidade de cada família. Não recomendo que façam isso de forma abrupta, mas lentamente e também em função das notícias que forem saindo. De cada vez que levantarem dinheiro, levantem um pouco mais que de costume e guardem a diferença. De cada vez que fizerem compras tragam mais alguns produtos para a despensa de reserva. Aconselho que procurem produtos com fim de validade em 2013 ou posterior, mas, nos casos em que isso não seja possível, vão gastando os produtos de reserva e trocando-os por outros com validade mais tardia. Desta forma, sem qualquer rutura, vão construindo calmamente os vossos seguros contra o fim do euro. (...)» Pedro Braz Teixeira, economista, Investigador do NECEP da Universidade Católica
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2012-02-14
Apesar de ter sido o epicentro de duas guerras mundiais, a Europa continua a querer brincar com o fogo
« (...) Por mais contas que se façam e culpas que se lancem, a verdade é que os acontecimentos de Atenas provam que o perigo de uma guerra é já uma possibilidade na Europa e o pior erro é não saber ler os sinais que aí estão. Se, no século passado, fosse evidente a eminência das guerras que vieram a ocorrer, elas talvez não tivessem tido lugar. Colocar os povos ao serviço da economia não pode dar bom resultado e o pior de tudo é quando em nome do dinheiro se desprezam todos os outros valores, esses sim, construtores de sociedades saudáveis. O que vemos neste momento nas ruas do velho continente são acusações de povos contra povos, estimuladas pelos seus dirigentes, e gente que começa a ter o sentimento de que já não há mais nada a perder (...)» Raquel Abecassis no Página 1
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2012-02-13
2012-02-12
O primeiro transistor
Este filme, patrocinado pela Toyota, apresenta algumas imagens históricas dos inventores do primeiro transistor (1947) e explica sumariamente o seu principio de funcionamento. Vejam que não se arrependem. |
2012-02-11
O Piegas Pedro Passos Coelho
«(...) Este primeiro-ministro é a mesma pessoa que, de voz embargada, pediu "desculpa aos portugueses" por ter viabilizado medidas do Governo Sócrates que caracterizava como "muito duras". [Este primeiro-ministro] É a mesma pessoa que garantiu no Natal de 2010 que na sua casa "só haveria prendas para a filha mais nova"; que com toda a oposição chumbou o último PEC por ser "excessivamente penalizador para os portugueses" enquanto defendia que "a única saída" era o pedido de ajuda externa - e desde então nada mais faz que responsabilizar o Governo anterior por esse pedido que ele próprio tornou inevitável, usando-o como justificação para aplicar, "custe o que custar", o programa que, confessa agora, sempre foi o seu. Este [primeiro-miniostro] é o PM que mal tomou posse se locupletou com meio subsídio de Natal do País alegando "graves desvios orçamentais" e que no fim de 2011 foi desmentido pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental - sem por isso se lembrar de "morder a língua". [Este primeiro-ministro] É o PM que acusa os portugueses de terem demasiadas férias, mas passou três semanas no Algarve mal tomou posse, depois de ter garantido que "nem teria tempo para se sentar". E estejam caladinhos, senão... |
2012-02-10
2012-02-06
O que à primeira vista parece nem sempre é...(II)
Olhem com atenção. Está a levitar não está?
Olhem agora de novo. Esforcem-se um pouco. Afinal...
Olhem agora de novo. Esforcem-se um pouco. Afinal...
2012-02-05
A Alemanha deve à Grécia 575 mil milhões de euros. E não paga!
CALOTEIRA! Angela Merkel - a caloteira que não paga a gigantesca dívida da Alemanha à Grécia Na Conferência de Paris de 1946 a Alemanha foi condenada a pagar à Grécia 7,1 mil milhões de dólares como reparações de guerra. Não pagou na altura, nem nos anos seguintes, nem na actualidade mostra a mais leve vontade de pagar. Os alemães foram brutais nas malfeitorias que fizeram durante a ocupação da Grécia e, como se deduz dos seus actos no presente, além de brutais são caloteiros da pior espécie. Isto é são daquele tipo de caloteiros que esquecem facilmente o que devem aos outros e exigem - nem que seja recorrendo à violência - que lhes paguem até ao último tostão o que lhes devem a eles. A Grécia foi saqueada e devastada pelos alemães como nenhum outro país durante a ocupação alemã. À sua chegada [em 1941], os alemães começaram a saquear o país. Apropriaram-se de tudo o que necessitavam para a sua estadia na Grécia e despacharam para a Alemanha tudo aquilo a que conseguiram deitar a mão: alimentos, produtos industriais, equipamento industrial, mobiliário, objectos artísticos provenientes de colecções valiosas, pinturas, tesouros arqueológicos, relógios, jóias, e até os puxadores das portas de algumas casas. A produção completa das minas gregas de pirites, minério de ferro, crómio, níquel, manganésio, magnesite, bauxite e ouro foi enviada para a Alemanha. Sobre isto e relativamente à recente sugestão alemã de impor perda de soberania à Grécia (através da nomeação compulsiva de um comissário externo que decidiria pelos Gregos o que pagar e com que prioridades) diz-nos Manuel António Pina no JN: « (...) Segundo cálculos divulgados pelo jornal económico francês "Les Echos", a Alemanha deverá à Grécia em resultado de obrigações decorrentes da brutal ocupação do país na II Guerra Mundial 575 mil milhões de euros a valores actuais (a dívida grega aos "mercados", entre os quais avultam gestoras de activos, fundos soberanos, banco central e bancos comerciais alemães, é de 350 mil milhões). A Grécia tem inutilmente tentado cobrar essa dívida desde o fim da II Guerra. Angela Merkel receando que a colossal dívida da Alemanha à Grécia lhe caia em cima da cabeça Talvez seja a altura de a Grécia exigir que um comissário grego assuma a soberania orçamental alemã de modo a que a Alemanha dê, como a sra. Merkel exige à Grécia, "prioridade absoluta ao pagamento da dívida".» |