É uma pena...
É uma pena usar uns sapatos tão bonitos para apagar uma beata.
Mas beatas acesas são como os políticos fundamentalistas que nos governam: se nos distraímos ainda pegam fogo a qualquer coisa... |
Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!
Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.
É uma pena usar uns sapatos tão bonitos para apagar uma beata.
Mas beatas acesas são como os políticos fundamentalistas que nos governam: se nos distraímos ainda pegam fogo a qualquer coisa... |
O deputado já começa aproveitando / Mete a mão, vai desviando E não pára de roubar / E o dinheiro do hospital / Vai pra boiada, / P'ra amante e o novo carro / Que o Juninho vai comprar Moralidade foi-se embora / E a maldade no Congresso é lá que mora / E é por isso que o nosso só se explora / Porque sei que a pilantragem lá vigora O deputado fala errado / Ri à toa, se fingindo de inocente / E começa a enrolar / E o coitado que votou nessa pessoa / Lembra o voto, que vergonha / Quatro anos p'ra aturar Seriedade, foi-se embora / O picareta virou dono, e nos devora / E o povo inteiro já percebe, a ilusão / De que a política em Brasília / É enganação Daqui a pouco é eleição e lá vêm eles, / Com sorriso, abraço e beijo / P'ro meu voto conquistar / E eu mando à merda, não sou burro nem palerma / Ninguém mais me passa a perna / Eu vou botar p'ra quebrar Renovação vamos embora / Que a limpeza do Congresso, não demora/ Não sou trouxa, tô cansado / Vou à forra / Porque sei que a falsidade não vigora |
Finalmente vejo como é que é feito o truque de ilusionismo do "humano retalhado aos bocados". Depois de se ver é simples! Mas obriga o colaborador do ilusionista a grande agilidade física. Boa! |
Que é possível fazer com um tablet aquilo que antes exigia papel, é verdade. Reconheço. Mas... nem tudo! |
«Uma das coisas mais surpreendentes e ao mesmo tempo mais dramáticas que se tem visto nas políticas económicas europeias dos últimos anos é a atitude que a generalidade dos governos têm tomado face aos cidadãos dos seus próprios países. Dá a ideia que, nas sua definição e acção, as políticas europeias não estão ao serviço dos países e, pelo contrário, actuam como se estivessem em estados ocupados no seguimento de uma qualquer guerra. Só assim é possível assistir a esta coisa verdadeiramente extraordinária que é as autoridades europeias e os próprios governos anunciarem que as políticas económicas vão no bom caminho só porque um ou outro indicador financeiro revela alguma - aliás, pouca - melhoria. Recessão e desemprego deixaram para estas autoridades e estes governos de terem relevância. Desta forma se compreende que, passados três anos da actual política da austeridade pela austeridade enunciada pela Srª Merkel e servilmente adoptada pelo Conselho e pela Comissão, a Europa tenha exigido sacrifícios brutais e não tenha avançado nem um milímetro na sua capacidade de progresso futuro. Bem pelo contrário, está a criar no seu seio desequilíbrios cada vez mais pronunciados que a poderão condenar a uma desagregação violenta. O que se está a passar nada tem a ver com o pedido legítimo de sacrifícios que, no passado, governos democráticos tiveram de pedir aos seus concidadãos. (...) » Ferreira do Amaral no Página 1
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A banca lusa tem uma música muito especial na versão dos "The Codice" E a versão original de Quim Barreiros |
«(...) Ao contrário do que disse e julga Passos Coelho os protestos que se têm repetido são profundamente representativos do sentimento e do estado de espírito e do desespero em que se encontram os portugueses. O Governo - o pior de sempre em qualquer tempo - vai acabar mal, muito mal. Ficar-lhe-ia bem e para os portugueses seria um descanso se Passos Coelho - com um mínimo de bom senso - se demitisse, porque com esse gesto daria um outro fôlego ao País. Março vai ser um mês terrível e os portugueses, desesperados, como estão, podem tornar-se menos pacíficos. (...)»
Mário Soares na Visão
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