Sobreviveremos
|
Larga para alguns (poucos), estreita para todos os outros!
Aqui se fala, umas vezes a sério outras a brincar, de coisas que nos irritam, alegram, entristecem ou, muito simplesmente, nos enfadam.
A ONU é uma organização anti-islâmica? «A Al-Qaeda acusa a ONU de crimes contra o islão, incluindo o reconhecimento da existência de Israel. Mas o principal problema é teológico. A Carta da ONU estabelece a igualdade de todas as religiões e os muçulmanos não aceitam isso, uma vez que Maomé declarou a superioridade do islão. A declaração da igualdade das religiões desmente Maomé e isso é, consequentemente, algo que eles consideram que faz da ONU uma organização anti-islâmica. (...) O mundo islâmico levantou grandes objecções à Declaração Universal dos Direitos Humanos e essas objecções não se limitam aos fundamentalistas. Muitos países muçulmanos nem sequer aceitam essa declaração porque ela estabelece o direito de as pessoas mudarem de religião conforme a sua livre vontade. Ora isso colide frontalmente com o crime de apostasia estabelecido pelo Alcorão e pelo Profeta e que prevê a pena de morte para quem renegar o islão. Além do mais a Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece a total igualdade de direitos entre homens e mulheres e entre pessoas de qualquer religião, o que também vai contra as leis do islão. Daí que muitos muçulmanos, e não só os fundamentalistas, achem que essa declaração é anti-islâmica.» extractos do livro "Fúria Divina" de J. Rodrigues dos Santos
|
«(...) Qualquer pessoa está no direito de não querer explicitar o seu número de telefone. Mas terá que perceber que, em contrapartida, pode ficar sem resposta. De facto, trata-se de uma relação desigual e ‘unfair' de dois pesos, duas medidas. Uma das partes sabe com quem quer falar mas não se dá previamente a conhecer. (...) É um jogo em que uma das partes se esconde. (...) Poder-se-á argumentar que no tempo dos velhinhos telefones fixos sem ecrã também ninguém sabia quem era o interlocutor do outro lado da linha. É verdade, mas não podia ser de outro modo. Era universal. Além de que o próprio acto de fazer uma chamada telefónica, era, ainda, um acto algo selectivo. Mas hoje não. A universalização da posse e uso do telemóvel leva a que quase tudo se trate por esta via. Generalizando, é como se o telemóvel estivesse para as relações entre as pessoas como antes estava o encontro directo e pessoal. Quase faz parte de nós. Mais uma razão para ser uma relação aberta, equilibrada, sem paredes, sem biombos. Por isso, o "número desconhecido" é quase como alguém bater à nossa porta encapuzado... O paradoxal é que conheço quem não prescinda deste capuz, mas depois nas redes sociais como o Facebook expõe e divulga ‘urbi et orbi' a sua intimidade... Quando falo deste assunto, há quem me diga que tem o mesmo significado de uma pessoa não revelar o seu número nas agora mais dispensáveis listas telefónicas. Não concordo. Uma coisa é alguém não querer que o seu número seja público e assim evitar alguns contactos. Outra bem diferente é não se identificar previamente quando toma a iniciativa de contactar alguém! |
Nos EUA fabricaram uma máquina que apanha gatunos.
Testaram-na em Nova York e em 5 minutos apanhou 15 gatunos. Levaram-na para China e em 3 minutos apanhou 35 larápios. Ensaiaram-na na África do Sul e em 2 minutos apanhou 60 amigos do alheio. Trouxeram-na para Portugal e, num minuto, furtaram o raio da MÁQUINA...! E agora? Bom, agora não se sabe mais nada porque este caso está em segredo de justiça para se apurar se o furto em questão faz parte do processo Face Oculta uma vez que a referida máquina pode estar na sucata ou num banco. |
Querem saber porque razão se escreve Pizza com dois zz?
Querem? Numerologistas encartados, daqueles que conseguem descobrir a relação que há entre a diagonal da pirâmide de Jizé e a distância da terra à lua, decifraram mais este enigma. O nome Pizza contém, em si mesmo, o valor do volume da dita cuja. Não acreditam? Então vejam a figura abaixo recordando, para os mais esquecidos, que a área de um círculo se calcula A=π.r2 e que, em consequência, o volume de um prisma circular é dado por... |
O diálogo não é com certeza um valor em si mesmo. Há diálogos “aporéticos”, como em Platão, onde, não sendo encontrada nenhuma solução, cada um regressa a casa com a frustração da verdade falhada. Há também diálogos infernais, como na célebre peça Huis clos onde Jean-Paul Sartre faz da conversação uma tortura que os condenados infligem a si próprios. Há ainda diálogos vazios como as discussões escolásticas medievais onde a forma lógica prevalecia sobre o fundo. Mas o verdadeiro diálogo, no sentido que hoje damos à palavra, significa, antes de mais, a recusa da guerra. Dialogar é assim construir uma paz especificamente humana, uma paz racional. |
Agora que faz um frio dos diabos coloca-se a questão: porque é que nos países mais organizados as autoridades lançam sal nas estradas quando há risco de formação de gelo? Ao contrário do que dizem a água do mar congela! Veja esta foto e a que está por cima para eliminar as dúvidas Na prática do dia a dia das autoridades rodoviárias (ou de você se viver num sítio onde caia muita neve no seu quintal) a adição de sal só é eficiente para evitar a formação de gelo enquanto as temperaturas não descem abaixo de −9ºC. A partir daí o fenómeno de dissolução do sal na neve/gelo torna-se mais e mais difícil e a solução salina que se forma não consegue aumentar a concentração e como tal deixa de ser eficiente lançar mais sal. Nessas situações algumas autoridades rodoviárias por vezes suspendem o lançamento de sal e começam a lançar areia sobre a neve/gelo para aumentar a aderência das rodas. Outras... continuam a lançar sal e contribuem para agravar a salinização dos rios, lagos e albufeiras para onde, em última análise este sal todo, mais tarde ou mais cedo, acaba por escorrer. |